A história única dos vinhos Tassinari no Rio de Janeiro.


Publicado el 28 de Agosto de 2024


A história única dos vinhos Tassinari no Rio de Janeiro.

Falei com Laura Tassinari, sócia proprietária da vinícola, localizada na região serrana do Rio de Janeiro, no município de São José do Vale do Rio Preto, onde ela e seus irmãos produzem uvas vitis viníferas e fazem um vinho de alta qualidade, nas mesmas terras onde é produzido o excelente café arábica de sua família.

Autor: Guillermo César Gómez

Os imigrantes

A origem dessa história começa no norte da Itália, na região da Emilia Romagna, quando o casal Paolo e Ines Tassinari imigram para o Brasil no início da década de 50. Dessa união, nasceram os três filhos do casal, Jorge, Paulo e Laura, todos brasileiros.

Paolo Tassinari no Rio de Janeiro.

Em 1964, o construtor italiano Paolo Tassinari, patriarca da família, decidiu trocar duas lojas que acabara de construir no Rio de Janeiro por uma fazenda. A origem da família foi agrícola na longínqua planície do rio Pó, na Itália. Para eles, comprar a propriedade significou muito mais que uma terra, foi um resgate de tradições antigas. Essa é a filosofia da Fazenda São Francisco.

As vinhas

A ideia de fazer vinhos e plantar vinhedos surgiu quando Paulo Tassinari (filho) conheceu a técnica da dupla poda na Vinícola Inconfidência em Secretário no Rio de Janeiro.

As primeiras videiras plantadas foram Syrah, Sauvignon Blanc e Cabernet Sauvignon, posteriormente foram acrescentadas Marselan, Tempranillo, Malbec, Cabernet Franc e a uva Vermentino. O enólogo da vinícola é Marcos Lucas Ieggli, do Rio Grande do Sul. Os vinhos são fermentados e envelhecidos em tanques de aço inoxidável, alguns com estágio em barricas de carvalho francês.

O município de São José do Vale do Rio Preto

O município onde está localizado o vinhedo fica a 130 quilômetros da capital carioca, terra de Tom Jobim onde foi composta a música Águas de Março. A região tinha tradição de vender café a granel sem controle de qualidade, mas isso mudou com o café da família Tassinari a partir dos anos 80.

Enoturismo

As visitas são agendadas para grupos de 12 a 20 pessoas. São visitas guiadas ao cafezal e as vinhas da propriedade seguida degustação dos vinhos Tassinari acompanhados de queijos, pães e embutidos.

Os vinhos já estão sendo comercializados e podem ser adquiridos nas visitações ou pelo canais de venda da Vinícola abaixo.

Agendamentos de visitação e venda de vinho: Tel/Wpp: +55 24 992313872, @vinicola.tassinari .

As raízes ancestrais da família na Emília Romagna

O primeiro a dar-nos informações sobre a produtividade desta região foi Marco Terenzio Varrone (116-27 C.), que no seu De Rustica afirma que “o povo etrusco, que desceu à planície da Romagna, drenou os vastos pântanos dos territórios, onde foram construídos centros comunitários, favorecidos por uma vasta rede de rios e canais, o Vale do Pó, onde foram plantadas árvores e vinhas.
Varrone também menciona a produção das vinhas do antigo campo, afirmando que o campo da Romagna era o que mais produzia vinho em todo o mundo, e isto antes mesmo das melhores terras serem atribuídas aos legionários de Júlio César.

O vinho dos legionários

Estes vinhos foram posteriormente reconhecidos como “o vinho dos legionários”, bem como as técnicas de produção (a elas devemos a transição do esmagamento com os pés para o da prensa, minuciosamente descrita por Catão). Não foi até o final do século 2 aC. quando os romanos começarem a distinguir as vinhas e os seus vinhos. Antes era limitado a uma única qualidade e a safra era lembrada com base no nome do cônsul em exercício na época da vindima.

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