Três jogos para promover o vinho brasileiro


Publicado el 28 de Marzo de 2022


Três jogos para promover o vinho brasileiro

Criamos com os designs gráficos, Paloma Sales, do Brasil, e Maurício Gamboa, da Costa Rica, três jogos para divulgar os vinhos finos brasileiros no exterior e no Brasil. As criações consistem em dois jogos de tabuleiro e um jogo de campo.

Autor: Guillermo César Gómez


Como funcionam os jogos de tabuleiro?

Os jogos têm um princípio muito simples, e várias pessoas podem participar ao mesmo tempo.
Funciona assim: O simposiarca (rei do evento) joga um dado e decide quem fará a primeira pergunta, o dado cai por acaso em um número que tem uma pergunta, mas a pergunta tem duas respostas, uma certa e outra não. Se a pessoa responder corretamente ganha aquele lugar no tabuleiro, mas se responder errado não pode avançar. Este é o caso de todos os participantes, mas o primeiro a atingir o número 60 é o vencedor.

O primeiro jogo: Wine Olympics Brasil

Com este jogo pretende-se mostrar os tipos de uvas que são utilizadas para fazer vinhos finos no Brasil e também quem foram os pioneiros na produção de vinhos na história deste país.

O jogo também inclui os personagens do conto épico “As Moedas de Exekias no Brasil”. A proposta é também realizar um evento internacional para divulgar a cultura vitivinícola brasileira no exterior e no Brasil.

O segundo jogo: Brazilian Wineries

Este jogo tem a mesma metodologia do jogo ''Wine Olympics Brazil'', a diferença é que neste jogo são mostradas as vinícolas brasileiras e não as variedades de uvas. Como este jogo está em construção, quero comunicar que as vinícolas brasileiras que quiserem participar podem ligar no +55 71 99227 5856 ou escrever para espabelo@gmail.com

O jogo de campo: As moedas de Exekias no Brasil

Este jogo conta uma história que tem 2.570 anos.

No ano 540 antes de Cristo, o artesão Exekias ouve um poeta cantar no rio Eridamus de Atenas, enquanto procurava argila para fazer suas ânforas.

A canção do poeta dizia que Ájax e Aquiles, numa pausa antes de partir para a guerra de Tróia, jogavam dados. Então Exekias, ao voltar para sua oficina, decide fazer uma ânfora de vinho com Ájax e Aquiles jogando dados.

Terminada a ânfora, aparece em sua oficina o comerciante Hegestratus que promete vendê-la a um rico vinicultor etrusco em Vulci, Etrúria, Itália.

Hegestratus faz a viagem e a vende em Vulci ao etrusco Lúcio por cinco moedas de ouro.


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Mas em vez de levá-los para Atenas, Hegestratus vai para o norte da Itália, mas as moedas de ouro caem na água enquanto ele atravessava o rio Pó em uma jangada.

Quando o etrusco Lúcio morreu, sua esposa Sempronia colocou a ânfora em seu túmulo.

Mas no início do século 19 Luciano Bonaparte (irmão mais novo de Napoleão Bonaparte) compra a propriedade em Vulci e começa a vender as ânforas em Roma, e assim a compra da ânfora Exekias do Papa Gregório 16, para depois com sua coleção de peças etruscas fazer o Museu Etrusco do Vaticano.

No final do século 19, o camponês Pietro, passando o arado no campo, encontra as moedas de ouro de Exekias, mas como a Itália com sua unificação passava por uma grande crise econômica, ele decide viajar para o porto de Gênova e embarcar com outros imigrantes para o Brasil de Dom Pedro II.

Ao chegar, Pietro andou muitos quilômetros pelo Brasil, então Pietro decide enterrar as moedas com medo de ser roubado. Mas infelizmente Pietro esquece o lugar onde os escondeu.

O jogo nas vinícolas brasileiras é procurar entre os vinhedos as moedas de Exekias.

A influência de Fernand Braudel

Quando eu estudava história na Universidade de Mendoza, havia uma disciplina chamada ''Introdução à História'', nela estudava-se a escola Annales de historiografia francesa, lá aprendi sobre o trabalho de Fernand Braudel.

Braudel inovou o campo da história ao introduzir, na explicação dos fatos históricos, "durações" (a longa, a mediana e a curta duração). Na minha proposta e com essa influência, estabeleci a História Longa com o conto ''As Moedas de Exéquias no Brasil'', o conto ''médio'', é aquele que vai do descobrimento do Brasil ao Renascimento da cultura brasileira. vinho, e o curto, é essa última espuma da história, é onde se encaixam nossas ações, e o trabalho de todos os influenciadores do Brasil, e essa nova ideia de divulgar o vinho brasileiro com três jogos.





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