Publicado el 03 de Febrero de 2024
Antes da Argentina, Chile e Uruguai, o enviado do rei João III de Portugal, Martim Afonso de Souza, trouxe as primeiras vitis viníferas para o Brasil, onde hoje é o Estado de São Paulo. A iniciativa foi do fidalgo Brás Cubas, originário da cidade do Porto, Portugal.
Para fundar a primeira vinícola da América do Sul, foi preciso que o cacique Tibiriçá fizesse um acordo político e pacificador entre os indígenas da região e o colonizador Martim Afonso de Souza, de quem se tornou amigo. A ajuda dos jesuítas foi também fundamental para a implantação da vinícola que entraria para a história da viticultura universal pelo pioneirismo no setor, em terras sul-americanas.
As filhas do cacique Tibiriçá casaram-se com portugueses e deram as primeiras famílias à sociedade paulista. Além disso, o cacique Tibiriçá, fundador de São Paulo, tem como descendente João Xavier Ferro, homem ativo, empreendedor e extremamente inteligente, que entraria para a história de Paraúna como um dos fundadores do município.
Outra ilustre descendente do cacique paulista é a rainha da Suécia, Silvia Renata Sommerlath.
Seguindo a linha do pioneirismo do Dr. Sebastião Ferro, que está nessa linhagem fundadora de cidades, criou a primeira vinícola de Paraúna e é descendente do cacique que contribuiu com o surgimento da primeira vitis vinífera na América do Sul.
É por isso que podemos traçar no mapa-múndi a grande aventura das vinhas viníferas, saindo do que hoje são a Geórgia e a Armênia, para descer o Rio Eufrates e ser recebida pelo comércio fenício. Depois, os fenícios aprenderam a fazer vinho e deixaram a ilha de Tiro para fundar Cádiz e trazer as vitis viníferas para o que hoje é Portugal. Mais de dois mil anos se passaram até o ano de 1530, quando a expedição de Martim Afonso de Souza desembarcou no Brasil.
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