Publicado el 02 de Junio de 2025
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A história da família Góes faz parte da gênese do Brasil, já na primeira expedição colonizadora entre as primeiras plantas vitis vinifera, as primeiras canas de açúcar, membros da família Góes vieram de Portugal. Assim, em janeiro de 1531, a expedição de Martim Afonso de Sousa chegou ao Brasil. O rei João III (“O Colonizador”) a enviou ao Brasil com o objetivo principal de colonizar a terra recém-descoberta. A expedição foi composta por cerca de 400 homens.
Hoje podemos afirmar que a família Góes tem raízes diversas e uma história espalhada por regiões do império planetário português. A sua origem remonta ao Portugal medieval, sendo o nome derivado do nome próprio medieval Gomes, possivelmente de origem visigótica. O sobrenome também é comum na costa oeste da Índia, de onde foi adotado pelos colonizadores portugueses.
Ainda é necessário aprofundar-se nos Arquivo Nacional na Torre do Tombo, em Portugal, uma vez que a família Góes emigrou de Portugal. A verdade é que esses pioneiros tinham origens modestas e entraram pelo sul do Brasil, avançando para o norte, e assim se encontraram na região de Sorocaba e depois nas serras de São Roque e São Paulo, onde perceberam a altitude e a amplitude térmica como um local propício para a produção de vinho.
Benedito de Góes Vieira, nascido em 1889, casou-se com Maria das Dores Lima de Góes e estabeleceu plantações em São Roque, no distrito de Canguera. A vinícola Góes cultivava as terras desde o sertão da Vila de Una até Piedade, na região entre Ibiúna e Piedade. Benedito Goes viajava 60 quilômetros para vender os produtos de sua fazenda no mercado de São Paulo. Ele aprendeu a plantar uvas e assim adicionou essa fruta ao seu comércio. As viagens eram feitas com tropas de mulas e as paradas eram a cada 30 quilômetros, por isso hoje em muitos lugares do Brasil, a cada essa distância existe uma cidade.
É assim começa a grande história da família Góes. As sociedades incipientes exigem tudo, e por isso a família cultivava também feijão, batata, milho, marmelos e peras.
Os irmãos Góes foram pioneiros no cultivo de uvas e na produção de vinhos artesanais para consumo doméstico na região. O trabalho era árduo, pois segredos dessa natureza ainda não eram conhecidos.
Benedito teve três filhos, um deles era Gumercindo que já vendia uvas com os irmãos.
Naquele tempo, a maioria das mercadorias era transportada em carroças puxadas por burros e mulas. Os irmãos Góes tornaram-se populares em São Paulo porque sua famosa viagem levava produtos agrícolas ao mercado da Cantareira, hoje também conhecido como 'Mercadão de São Paulo'. No retorno, eles levavam produtos para diversos armazéns da região, como alimentos, roupas, calçados.
Hélio Góes o filho mais velho de Gumercindo, continuou com o comércio de vinhos, hoje tem 86 anos, faz parte do conselho da empresa. Ele teve três filhos: Claudio CEO da Góes, Luciana (falecida) e Flávio responsável pela parte comercial da empresa.
Ainda na década de 1980, inicia-se uma série de investimentos em São Roque: em 1985, são adquiridas a propriedade, as instalações e a marca dos famosos vinhos Quinta do Jubair. Em 1989, inicia-se a atividade de distribuição com a abertura da Distribuidora de Bebidas Góes. Em 1999 iniciaram a pesquisa de variedades de uva, principalmente vinho (de origem europeia) em seu Campo Experimental, uma área de dois hectares.
O pesquisador da EMBRAPA, Murillo de Albuquerque, começou a implementar a técnica em 2001, conhecida como poda dupla nos vinhedos mineiros. Essa técnica envolve reverter o ciclo da planta e colher as uvas no inverno, essa técnica é aplicada pela Vinícola Góes, em São Paulo.
Por volta de 1918, a filoxera — doença causada por pulgões que atacam as raízes e outras partes da videira — que começou na Europa, também atingiu os vinhedos brasileiros, fortalecendo o cultivo da uvas norte-americana, resistente a esse inseto, enquanto, mas foi o pé enxertado da americanas que salvou a vitis viníferas.
A quantidade de prêmios que a Bodega Góes recebeu em sua liderança no Brasil merece reconhecimento. É uma equipe que investe em tecnologia, selecionou as melhores variedades de uvas para a produção de seus vinhos finos e já expressa maturidade e conhecimento científico na colheita, utilizando técnicas de dupla poda.
A vinícola Góes investiu milhões de reais em suas operações de alta tecnologia e se prepara para um crescimento significativo. Agora tem em construção uma nova vinícola só de vitis viníferas.
Além de contar com recursos tradicionais consolidados, conta com tecnologia de envase de ponta, com equipamentos para pasteurização, nitrogenada e aplicação de sleeves de alta complexidade, permitindo grande flexibilidade na produção de vinhos, conservas, sucos e demais derivados.
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